quarta-feira, 22 de abril de 2009

Masterplan: Jorn Lande de volta à banda após três anos


De acordo com a revista holandesa Aardschok, revista holandesa de rock/Metal, o vocalista noruegues Jorn Lande retornou ao MASTERPLAN, banda liderada pelo ex-guitarrista do HELLOWEEN, Roland Grapow.

Lande havia deixado a banda em maio de 2006, citando "diferenças musicas" entre o vocalista e o resto da banda, particularmente com o então baterista Uli Kusch (que desde então também deixou o MASTERPLAN). Durante o processo de composição para o terceiro álbum da banda, se tornou crescentemente evidente que outros membros da banda tinham visões e planos diferentes para a direção musical da banda. Enquanto Jorn explicitamente queria que o MASTERPLAN seguisse um caminho mais melódico, o resto da banda aparentemente queria retornar às raizes metálicas do album debut.

O vocalista Mike DiMeo (RIOT, THE LIZARDS) anunciou seu desligamento do MASTERPLAN em Janeiro de 2009 depois de gravar apenas um álbum de estúdio com o grupo - "MK II", de 2007.

Fonte:http://whiplash.net/materias/news_876/087964-masterplan.html

Entrevista de Michael Kiske para o site "Whiplash"


Michael Kiske. Para os apreciadores de heavy metal e da boa música contemporânea este nome diz muita coisa. E, convenhamos, há razões para tal sejam elas positivas ou negativas. Falo isso porque apesar de todo o respeito que o músico possui, há os que não o tolerem, mesmo que por motivos de ordem pessoal, a exemplo do envolvimento de Kiske com filosofias espiritualistas, fato este que tem levado o alemão a dizer coisas nada agradáveis sobre o estilo que o consagrou. Bem, há também o lado grandioso de tudo isso e, felizmente, superam os menos interessantes. O mais recente foi a participação de Michael pela segunda vez no projeto de AOR Place Vendome, capitaneado por Dennis Ward (produtor alemão bastante conhecido e também baixista do grupo Pink Cream 69). Recluso há algum tempo, Michi – como é chamado pelo amigos e fãs – não se apresenta ao vivo há tempos nem conversa com tantos jornalistas pelo mundo. Entretanto, muito simpático e solícito, Sr. Kiske falou com exclusividade ao Whiplash! Acompanhe.

Você nunca veio ao Brasil, seja tocando ou visitando. Há alguma razão para isso nunca ter acontecido?

Kiske – Sempre houve muitos pedidos e ofertas [por parte dos promotores], mas eu não tenho tocado ao vivo há um bom tempo.

É verdade que você nunca encontrou os outros caras do Place Vendome pessoalmente? Mesmo o Dennis Ward?

Kiske – Eu conheci pessoalmente o Uwe [Reitenauer, guitarrista que tocou no primeiro álbum do Place Vendome] e Kosta [Zafiriou, baterista, também no Pink Cream 69]. Dennis apenas por telefone e e-mail.

Estou perguntando isso porque apenas você aparece no vídeo da banda para a canção “My Guardian Angel”.

Kiske – Isso foi principalmente porque era impossível reunir essa turma toda para a gravação do vídeo.

Como você se sentiu aparecendo em um vídeo após todos esses anos longe das câmeras?

Kiske – Eu me senti um pouco desconfortável; não tenho buscado pelos holofotes hoje em dia. Mas no fim das contas foi bem divertido.

Ainda falando do Place Vendome, não é surpresa seu desagrado em relação à produção do primeiro álbum. Por que você aceitou então gravar um segundo disco com o projeto?

Kiske – Eu nunca disse isso; eu gostei muito. Tudo o que disse foi que a mixagem final não me agradou, as guitarras ficaram muito altas para o meu gosto. Eu prefiro mais a bateria e as vozes. Entretanto, o material no geral ficou muito bom.

O novo álbum, “Streets of Fire”, é ainda bem AOR, mesmo sendo um pouco mais suave que o primeiro. Se você concordar comigo, gostaria de saber se acha que isso tenha sido justamente por seu já citado desagrado ao peso das guitarras em relação ao anterior.

Kiske – Eu ainda gosto de rock mais romântico e suave, digamos assim. As pessoas no heavy metal amam maquiar sua verdade sobre as coisas. Eu gosto de AOR; Eu só não sou mais amigo da cena metal, pois o estilo idolatra os deuses e as idéias errados em demasia. Nem todos fazem isso, lógico, mas um monte de gente faz.

Desta vez Dennis não compôs as canções. Você já conhecia alguns dos compositores contratados para escreverem o material contido em “Streets of Fire”?

Kiske – Não.

Alguma canção favorita no álbum?

Kiske – Eu gosto de todas pois são bem diversificadas, mas a faixa-título é talvez a minha predileta no momento.

Você tem dito em algumas entrevistas que faria um álbum acústico contendo apenas canções de Elvis Presley se alguma gravadora se interessasse em lançar este material. Você tem conversado com algum selo seriamente sobre o assunto? Caso seja viável, você pretende seguir a linha adotada na canção “How The Web Was Woven” (música de Elvis já coverizada por Michael)?

Kiske – Ainda não posso confirmar que farei isso. Há outras coisas em que tenho me ocupado agora. Você sabe, o Japão sempre exige faixas-bônus, mas não vejo sentido em pôr canções minhas que o resto do mundo não ouvirá nas versões dos discos lançados em outros locais, por isso prefiro fazer covers. E assim sempre será. Talvez, daqui há uns 10 anos, eu ponha todos os covers de Elvis que eu fizer em um único CD.

Vamos fazer uma pequena viagem ao passado. Você tem alguma boa recordação dos velhos tempos em sua primeira banda, “I’ll Prophecy”?

Kiske – Claro! Os tempos de moleque são sempre ótimos, concorda? Tudo é mais iluminado e fácil quando se é jovem; e isso é muito bom! (risos)

Michael, você costumava dizer que quando ouviu o “Walls of Jericho” [nota do redator: primeiro álbum completo, lançado pelo Helloween] pela primeira vez o mesmo não o agradou. Você também disse que mudou de idéia um tempo depois quando, a convite de Michael Weikath [guitarrista do Helloween], ouviu algumas canções já prontas que fariam parte do “Keeper of the Seven Keys I”. Há mais o que comentar sobre estes fatos que, de preferência, nunca tenha sido dito antes?

Kiske – Eu nunca gostei do “Walls of Jericho” e nem me interessou entrar na banda após ouví-lo. Porém, quando Weikath me ligou e disse sobre os projetos futuros do grupo e que estavam começando a compor o primeiro “Keeper”, eu amei! Nunca tive problema algum com os “Keepers”.

Após ter-se juntado ao Helloween, um novo estilo de cantar heavy metal surgiu. Quais os prós e contras em ser uma espécie de modelo para quase toda uma geração de cantores dentro do heavy metal e hard rock?

Kiske – [Pensativo...] Bem, entendo isso, mas eu sou apenas um cantor e posso fazer diversas outras coisas além de cantar somente metal e AOR.

Qual a verdade por trás de toda aquela situação durante as gravações do álbum “Pink Bubbles Go Ape”?

Kiske – Após Kai Hansen ter deixado a banda, ao meu ver, a química no grupo foi quebrada e isso tudo teria uma conseqüência. A produção do “Pink Bubbles Go Ape” foi um completo pesadelo, também por conta do produtor. Ele foi uma escolha errada. O cara fez o que já não estava bom ficar cem vezes pior.

Se o ábum seguinte, “Chameleon”, tivesse vendido bem, digamos até mais que os “Keepers”, você acha que a atmosfera dentro da banda poderia ter melhorado? Sei que a situação não se tratava apenas de números de venda dos álbuns mas trabalhar sob pressão é muito complicado, ainda mais para artistas.

Kiske – Talvez posteriormente, mas quando gravamos o álbum como iríamos saber se venderia bem ou não? Fizemos o que queríamos fazer à época. Mas, espiritualmente, as coisas já haviam acabado. Todos já estavam fazendo suas próprias coisas, individualmente; não havia mais o espírito do “NÓS”, apenas do “EU”. E Weikath colocou toda a banda contra mim pelas costas, algo bem típico dele, devo dizer. Simplesmente não conseguíamos mais nos entender. Pressão nunca é saudável, mas eu não acho que esta tenha sido a razão para tudo o que aconteceu. E geralmente nos dias de hoje você não pode de fato ser livre e criativo, a menos que esteja a fim de enfrentar o castigo. Se o que você lança é um pouco diferente do que eu fiz antes, você é simplesmente dilacerado! Isso tornou-se padrão.

Sua canção, “Longing”, começa assim: “Deep inside of me /I know there's got to be/ a different kind of truth/ that sets the spirit free” [tradução: “Dentro de mim/ Eu sei que há/ uma verdade diferente/ que liberta meu espírito”]. Após sua saída do Helloween suas visões sobre espiritualidade e fé tornaram-se públicas aos seus fãs. Quão importante são esses assuntos para você os expor às pessoas através de suas músicas? Você não acha que seja possível cantá-los também no heavy metal?

Kiske – Claro que pode-se cantar sobre esses assuntos dentro do heavy metal! Mas a música não pode ser brutal pois isso seria justamente o oposto do sentido REAL da espiritualidade ou religiosidade. Sons brutais são nada sensíveis. Espiritualidade tem que nos sensibilizar... Eoutra, seria mesmo necessário termos bandas de rock melódico e metal falando sobre espirtualidade e religiosidade?! Questiono isso porque está tão mais “na moda” ser satânico e malvado...

Para resumirmos, o que significa então esta “verdade diferente” que você disse em “Longing”?

Kiske – Significa que não se trata apenas do intelecto; a verdade deveria ser palpável a toda a raça humana através da mente, coração e vontade. Isto é, as verdades moral e espiritual dos indivíduos.

Sobre os seus trabalhos solo, os álbuns “Instant Clarity” (1996), “Readness to Sacrifice” (1999); “Supared” (2003); “Kiske” (2006); e “Past In Different Ways” (2008). Por que todas essas lacunas entre cada um deles já que você não faz turnês?

Kiske – Porque eu sou devagar mesmo (risos). Eu sempre preciso de tempo, pois não sou do tipo de compositor que simplesmente senta-se e escreve um álbum completo em dois meses, como acontece por aí. E agora nesses tempos em que vende-se cada vez menos álbuns e ganha-se cada vez menos dinheiro, daí meu amigo, tenho tido cada vez menos tempo para me dedicar apenas a compor.

Em sua discografia há os seus prediletos?

Kiske – Os dois últimos foram os melhores [nota do redator: ele refere-se ao “Kiske”, de 2006; e “Past In Different Ways”, de 2008], pois são nestes que tive minhas melhores atuações, ao meu ver.

Michael, quais as novidades sobre o seu próximo álbum? Você acha que o lançará ainda em 2009?

Kiske – Talvez sim, talvez não; é difícil dizer pois ainda estou compondo o material.

Tobias Sammett tem falado sobre um novo álbum do AVANTASIA. Você estará nele?

Kiske – Eu acho que eu já cantei até mais do que me propuseram no início; mas então Tobi quis fazer aqueles outros CDs de qualquer jeito [nota do redator: ele refere-se aos EPs e ao álbum “The Scarecrow”, todos lançados em 2008.]

Mesmo você falando coisas não muito positivas sobre a cena metal, é notório que muitas pessoas as quais amam suas canções são fãs deste estilo. Você acha que seria mais interessante ficar em paz com o metal novamente? E outra, já que você está sempre envolvido em alguma canção neste gênero como convidado de outras bandas, então pra quê este rancor todo? Talvez o problema sejam alguns fãs estúpidos, mas não o metal em si.

Kiske – Eu já estou em paz com os segmentos mais generosos e pacatos do estilo; na verdade eu nunca disse nada de ruim sobre esses tipos, e novamente reforço: desde que não sejam brutais. Também não sou contra os fãs de metal no geral; eu apenas não suporto este metal que parece-se uma igreja, algo católico, religioso, com todos esse papas do metal e seus dogmas, inquisições, etc. Tô fora disso! Se você discordar dessa tola cena metal que descrevi você é um “traidor” e será banido, podendo apenas compor baladas para o resto da vida. De outro modo você é “contraditório”... Mas eu apenas não sou um adorador do anticristo, eu amo DEUS, BONDADE e JESUS CRISTO, e eu não creio que o mal signifique “força” ou “liberdade” e toda essa merda. E também não aceito que a música seja apenas um mercado de escravos aleijados, posers e metidos espertalhões sabe-tudo. Simples assim.

Após vê-lo em vídeo com o Place Vendome os fãs querem mais. Há planos para o lançamento de um DVD com sua banda solo?

Kiske – Sim, haverá algo a ser lançado neste formato.

Bem, encerro por aqui Michael. Se não perguntei algo importante, sinta-se à vontade para comentar. Se puder, deixe sua mensagem aos fãs brasileiros. Até logo!

Kiske – Tudo certo, não faltou nada, cara! O que posso dizer aos fãs é que músicas do bem e livres são a única “lei” que devem crescer nas mentes de todos, bem como a cultura saudável de um povo. Cuidem-se e até um dia desses!

Fonte: http://whiplash.net/materias/entrevistas/087874-michaelkiske.html

Entrevista com Michi na BURRN! (Japão) - em espanhol


En el número de Marzo de la revista japonesa BURRN tiene una entrevista con Michael Kiske hablando sobre el disco Streets of Fire de Place Vendôme, su nuevo disco, música, arte, futuros proyectos, etc...



Le preguntaron sobre las gafas que lleva en el video clip "My Guardian Angel" de Place Vendôme:

Bono de U2 llevaba esas gafas en un anuncio. Era el mismo modelo. El video se había pensado hacer desde hace tiempo, así que las compré anticipándome pensando en llevarlas cuando me hiciera falta. Al final no sabía si las iba a llevar en el video, pero le gustó a la directora del video y me dijo que no me las quitara.


Le preguntaron si había tenido problemas con las guitarras duras de Place Vendôme:


Antes de grabar el primer disco de Place Vendôme, me desagradaban las guitarras duras y pensaba que no grabaría más este tipo de canciones heavy rock. Iba a hacer sólo acústicos en esos días. Pero desde el primer disco de Place Vendôme, las encuentro interesantes otra vez. Tenía una imagen negativa del rock pero no por las guitarras eléctricas. Las guitarras eléctricas pueden tener una energía positiva también. Si el sonido de las guitarras eléctricas no es negativo ni destructivo, estoy abierto a hacerlo. Realmente nunca odié todo lo que lleva la etiqueta de 'metal' musicalmente. No tengo problemas con hacer canciones rockeras siempre que tengan un buen espíritu.


Sobre el nuevo proyecto AOR dirigido por Frontiers Records donde va a cantar con una cantante femenina:

Esta es otra idea de Serafino (jefe de Frontiers). Hice un dueto con una cantante en 'Breathing Water' de Indigo Dying. Fue tan agradable de hacer que me ofreció la posibilidad de hacer un disco de duetos con una famosa cantante femenina. Pero yo quiero cantar con mi ex-novia (Corinna Wolke) si este disco al final se hace. Ella puede cantar muy bien y le dá un sentimiento de cercania. Las ideas de Frontiers son muy divertidas. Estoy contento de que ofrezcan estas cosas


.
Sobre este proyecto también podemos decir que Magnus Karlsson (Place Vendôme, Primal Fear...) y Mat Sinner (Primal Fear, Sinner...) ya están componiendo canciones para este disco. En la web alemana MusicMagazin.at hicieron otra entrevista a Kiske donde le preguntaron sobre los cambios en las letras, especialmente en la canción "Your Turn" (donde cambió Mickey Mouse por Han Solo de la Guerra de las Galaxias) en su último disco "Past In Different Ways":

Pensé que quedaba mejor; es más contemporaneo. Creo que Star Wars juega un papel más importante entre los jóvenes que Mickey Mouse. ¿A quién le importa Mickey Mouse?, ¿verdad? ¡Star Wars forever! Pero generalmente no pienso demasiado en esas cosas. Simplemente lo cambio si me parece mejor o estoy de buen humor para hacerlo. En el disco principalmente hice correcciones de mi simple inglés que tenía en esos días. Hubiera preferido escribirlas completamente nuevas, pero al final dejé casi todo como estaba


.
Le preguntaron también sobre su colaboración con Timo Tolkki en el disco New Era de Revolution Renaissance y del equipamente de su estudio y respondió:

Nunca le conocí, siempre fue muy encantador. Todo funcionó a través de internet y las voces las grabé solo en mi estudio. Y me gustó el material mucho. Incluso las canciones más rockeras de R.R. son muy divertidas. Así que canté esos cortes buenos. Sobre el estudio, durante las grabaciones de Place Vendôme tuve un problema en el estudio. ¡Se inundó de agua hasta el techo! Así que tuve que grabar las voces usando MacBook Pro. Conseguí un nuevo MacBook Pro así que ahora puedo manejar el Logic 8 en casa también. Y también una nueva y preciosa guitarra Gibson ES-355 que se oirá en mi próximo disco. Todo sea por el arte ¿verdad?

Fonte: http://www.michaelkiske.net/index_es.php

Kiss (Anhembi, São Paulo, 07/04/09)


Apesar das chuvas que tomaram conta dos finais de tarde em São Paulo nos últimos dias, parece que São Pedro se mostrou também um grande fã do KISS. Colaborando para a perfeição da noite, não caiu uma gota sequer de água, pelo contrário, até a Lua “deu as caras” no Anhembi, em meio às poucas nuvens no céu.

Dr. Sin foi o escolhido para abertura da noite, passeando por canções famosas para uns, nem tanto para outros. Dentre elas, “Emotional Catastrophe” e “Time After Time”, sempre com muita competência e qualidade. Após muitos agradecimentos pela oportunidade de abrir para o Kiss naquela noite histórica, segundo palavras dos próprios músicos da banda, Eduardo Ardanuy, Ivan e Andria Busic se despediram do público com o “hino” “Futebol Mulher e Rock and Roll”, agitando bastante o ansioso público.

Finalizada a abertura, pouco tempo se passou até que, às 21:35hs, Paul Stanley, Gene Simmons, Tommy Thayer e Eric Singer deram início ao seu show, com a queda de uma gigantesca bandeira com a inscrição Kiss que cobria o palco.

A primeira parte do show foi inteiramente baseada no disco “Alive”, lançado pela banda em 1975. Praticamente todas as músicas do álbum foram executadas, com exceção de “Firehouse” e “Rock Bottom”. Inclusive até a ordem das músicas foi quase que inteiramente respeitada, justamente por se tratar de uma turnê comemorativa dessas mais de três décadas de sucessos.

A última passagem do Kiss por São Paulo ocorreu em 1999, na então turnê de divulgação do álbum “Psycho Circus”, quando a banda trouxe toda sua parafernália audiovisual e ainda disponibilizou óculos 3D para o público. Dessa vez não foi diferente, desde a execução das primeiras músicas, “Deuce” e “Strutter”, viu-se no palco muitas chamas, luminosos vermelhos de sirene, fogos de artifício e o tradicional grande luminoso central, com o logotipo do Kiss em letras gigantes, piscando constantemente.

Várias foram as músicas que agitaram a platéia composta por mais de 35 mil fãs, com destaque para “Nothin` To Lose”, cantada por todos, e “Parasite”, anunciada equivocadamente por Paul como sendo “Watchin` You”, o que despertou muitas risadas do público. Além, é claro, de “She” e “100,000 Years”, a primeira com direito a solo de Tommy Thayer, com “tiros” de fogos disparados pelo braço de sua guitarra nos dois cantos do palco e a segunda tendo no meio um solo fantástico de Eric Singer, com a elevação da estrutura da bateria, para que todos pudessem apreciar suas estridentes e fortes baquetadas do alto do palco.

O fechamento da primeira parte do show se deu com a música sempre lembrada por 9 em cada 10 fãs de Rock: a clássica e imortalizada “Rock And Roll All Nite”. Um verdadeiro hino como esse merecia uma festa especial, por isso a banda não deixou barato e abusou das luzes, fogos e ainda presenteou a platéia com chuva de papel picado, lançados tanto da frente do palco, quanto da divisória entre a pista Vip e a pista normal. Realmente uma festa e tanto, que poderia até parecer o fim do show. Só poderia... Porque o Kiss retornou com a bandeira do Brasil empunhada por Paul Stanley e deu início à execução de mais e mais clássicos da banda. Vieram “Shout It Out Loud” e “Lick It Up”, esta que já era pedida pelo público desde o início do show, única até então representante dos discos lançados na fase sem máscara do grupo, nos anos 80.

Antes de “I Love It Loud”, Gene ainda cuspiu sangue e foi alçado à parte superior do palco, cantando de uma pequena base instalada juntamente com os refletores. Muito legal de se ver.

Pra fechar, “I Was Made For Lovin You”, com sua polêmica batida meio disco e “Love Gun”, cantada por Paul Stanley de um segundo palco menor instalado entre a pista Vip e a pista normal. Paul, como sempre faz, antes de anunciar a música que a banda tocaria, afirmou gostar muito de estar no palco, mas que queria mesmo era ir pro meio da platéia, pedindo para que todos gritassem bem alto seu nome. Feito isso, com uma espécie de tirolesa, Paul seguiu por cima do público e cantou “Love Gun” do fundo da pista Vip, fazendo com que os fãs que lá estavam ficassem de costas para o palco principal.

Mais uma vez as luzes se apagaram e a banda voltou para o “gran finale”, com “Detroit Rock City”, para lavar a alma de vez de todos os presentes. Todo o aparato de iluminação foi utilizado nesse final e ainda fogos de artifício foram lançados de cima da cobertura do palco, abrilhantando ainda mais a apresentação da banda e criando um verdadeiro clima de Reveillon no Anhembi.

Com sorrisos no rosto e parcialmente satisfeitos (sempre fica aquela sensação de “quero mais”, é inevitável), os fãs que puderam presenciar mais esse show marcante do Kiss em terras paulistanas seguiram para as saídas da pista, ao som de “God Gave Rock and Roll To You”.

Como disse no início do texto: noite inesquecível. Diria mais, irretocável. Forte candidato a melhor show de 2009 e muito bem definido por um fã que estava ao meu lado, quando todos se dirigiam em fila à saída: “Show demais, que valeu cada centavo gasto. Muita coisa pra se ver, explosões, fogos, melhor que a Disney”. Acho que essa frase define bem o que o público vivenciou nesse dia – uma autêntica apresentação da “banda mais quente do planeta”.

O telão, ao final do show, destacava a mensagem “Thank You São Paulo”. A recíproca é verdadeira: obrigado KISS, em nome de todos os fãs paulistanos.

Set List:
"Deuce"
"Strutter"
"Got to Choose"
"Hotter Than Hell"
"Nothin' to Lose"
"C'mon and Love Me"
"Parasite"
"She"
"Watchin' You"
"100,000 Years"
"Cold Gin"
"Let Me Go Rock 'n' Roll"
"Black Diamond"
"Rock and Roll All Nite"
"Shout It Out Loud"
"Lick It Up"
"I Love It Loud"
"I Was Made for Lovin' You"
"Love Gun"
"Detroit Rock City"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dream Theater!!! Again!!!

"Dave Ling, um jornalista famoso de rock da Inglaterra, recebeu um promo do novo álbum do DREAM THEATER, “Black Clouds & Silver Linings”, e publicou em seu blog comentários positivos sobre o mesmo.

Resumidamente, Ling disse que "A Rite of Passage" e "Whiter" vão nutrir os fãs que gostam das músicas mais condensadas da banda, mas enquanto isso, as outras quatro são tudo que o Dream Theater tem de melhor, e ele vai deixar para que cada um ouça e faça seu comentário superlativo. Além disso, disse que o vocalista James Labrie deixou de lado os vocais agressivos do álbum anterior, “Systematic Chaos”, lançado em 2007.

O tecladista Jordan Rudess havia dito em uma entrevista há alguns dias atrás que a música "The Best of Times" seria uma homenagem do baterista Mike Portnoy a seu pai, Howard Portnoy, que faleceu após uma longa luta contra o câncer, no dia 4 de janeiro deste ano.

Ele acabou também revelando os tempos de duração de cada música, e pela ordem, ficaria algo assim:

1. A Nightmare to Remember (16:10)
2. A Rite of Passage (08:35)
3. Whiter (05:25)
4. The Shattered Fortress (12:49)
5. The Best of Times (13:07)
6. The Count of Tuscany (19:16)"

Fonte: http://whiplash.net/materias/news_876/087462-dreamtheater.html

Atualizando!!!!!!!!!

Depois de muito tempo sem mexer aqui, resolvi dar uma atualizada! Aí vamos nós!!!!
.
Calma Portnoy!!!!
.
'Quantas conclusões se pode tirar desta imagem?



Depois de muito tempo sem mexer aqui, resolvi dar uma atualizada! Aí vamos nós!!!!
.
Calma Portnoy!!!!
.
Quantas conclusões se pode tirar desta imagem?

Trata-se da primeira foto promocional do Dream Theater para o lançamento de seu próximo álbum, Black Clouds & Silver Linings,
marcado para 23 de junho de 2009.


A partir de uma versão 10 vezes menor, os usuários do fórum de
Mike Portnoy conseguiram deduzir muita coisa. O suficiente
para fazer o monstro das baquetas rosnar feio...


A euforia começou quando um fã alemão se deparou com a miniatura da foto num site de venda de ingressos. Saltitante, ele mal pôde
esperar para repartir a novidade com seus colegas virtuais.

Enquanto muitos se mostraram empolgados com o que chamaram de "visual mais metal" do grupo, outros não pareciam tão satisfeitos.
Nas 24 horas seguintes, a enxurrada de pérolas foi tamanha que
o próprio Portnoy resolveu entrar no meio para "conter a massa".
.
Vamos por partes: primeiro eis aqui, traduzido, os comentários dos fãs e depois a resposta do Portnoy:
.
"Essa foto é simplesmente… gótica demais, na minha humilde opinião"

"Parece que o John Petrucci vem emprestando seu alisador de cabelo ao Mike"


"Me faz pensar que o álbum é gótico, pesado e cheio de metal hardcore"


"Do jeito que as coisas estão caminhando, eles vão pedir dicas de maquiagem ao Gorgoroth para as fotos do próximo álbum"


"Que merda é essa? Então agora eles são góticos ou coisa do tipo?"


"Estão tentando parecer uma banda de metal sueca"


"Na opinião de muitos, parece que Mike Portnoy alisou seu cabelo. Ou estaria apenas levemente úmido? Quem sabe…"


"Eu adoraria saber o que o Myung usa no rosto, o cara nunca envelhece"


:::: Resposta do moderador: "Eles têm usado o mesmo Myung de papelão desde 2000"


"Nunca pensei que Jordan Rudess e James LaBrie manteriam a barba por tanto tempo"


"Tem certeza que não é o Hammerfall?"


"Consigo ver para onde a Roadrunner está tentando empurrar o Dream Theater… e não estou gostando"


"Se a gravadora tem em mente torná-los mais palatáveis ao universo mainstream, por mim tudo bem"

"Não acredito que entramos em mais uma discussão sobre cabelos…"

"Parece que houve uma certa pressão da gravadora para ter uma imagem mais vendável, em sintonia com as demais bandas do selo"


"Penso que a imagem pode nos dizer claramente quais as intenções do novo álbum… mais obscuro e agressivo"

"O Mike parece velho nessa foto. O resto da banda está OK, mas o Petrucci deveria largar esse cabelo alisado"


"Bem obscura. Um pouco gótica demais…"


"Deve ser o Mike quem está forçando o visual mais metal"


"Fala sério! Esse é o tipo de foto que eu esperaria de um bando de adolescentes. Esses caras de 45 anos tentando parecer malvados acaba ficando constrangedor"


"A foto é um tanto ridícula e brega, com as roupas pretas e o fundo. Parece forçado…"

.
.
Agora vamos ao que diz o Portnoy:
.


Fonte: http://www.riffola.org/calmaportnoy.html

segunda-feira, 30 de março de 2009

IlluStria (Manifesto Rock Bar) - 28/03/2008


Êeeeeeh! Até que enfim uma release pessoal minha! Pois é, na realidade nem era para eu ter ido nesse show, mas eu acabei indo (por ser na faixa e para reencotrar meus amigos).
.
Saí de casa eram por volta das 10 horas e cheguei lá quase 11 horas (ufa, bem em cima do horário que acabava a entrada VIP para as garotas). Andei e vi que na porta tinha uma fila até que considerável para eventos pequenos que ocorrem lá. Encontrei a galera lá na frente. Na real, era para eu ter chego as 8 da noite, mas nesse horário eu esta AINDA em Osasco resolvendo problemas, mesmo em um sábado. Encontrei a Mell, o Vinii, o Hell, o Conha, a Aline e o namô dela (Dmi), a Paula (dona do FC do Almah), a Bruna que eu a conheci do Anime Friends e uma porrada de gente que foi pra ver o Edu e que eu conheço de shows do Almah. Depois de uma espera até que considerável, o Illustria acabou subindo no palco (eu achei isso muita sacanagem, ele abrirem para uma banda cover!) e tocando algumas músicas suas e alguns covers. A vocalista Clarissa é super simpática e bonita, porém, não sei se ela é inexperiente ou não, mas ela tinha presença de palco nula. Às vezes comprimentava um ou outro, mas não conseguia colocar a platéia nas suas mãos. O grande destaque dessa banda, é obvio, foi do baixista/ vocalista que conseguia cantar mais fino que a Clarissa (O.O), Tito Falaschi, irmão do Edu. SEmpre muito simpático demosntrou que ele é um grande musico e, maior ainda, cantor.
.
O ponto alto do show porém não foi a banda, mas o convidado especial: Edu Falaschi subiu no palco na 4ª ou 5ª música do Illustria cantando com a Clarissa "Show Must Go On" do Queen e depois cantou "Eyes In Flames" e a linda balada "Hard Feelings" do Symbols, sua antiga banda (e do Tito também) antes de entrar no AngrA. Ele agitou como sempre e foi ovacionado pelos fãs; fez brincadeiras no palco (eu e a galera estávamos gritando "he-he-heeeey" e ele respondeu com u "He-heey", o que foi muito engraçado) e depois terminou o show. Destaque também para a guitarrista Tatiana Pará (muito talentosa mesmo mostrando que as mulheres tocam muuuuito e não precisam de sua aparência para chegarem aonde querem) e a baterista Nina Pará.
.
Depois do show a banda, de grande boa vontade, ficou circulando no Manifesto tirando fotos e autografando o demos que eles distribuíram para as primeiras 50 pessoas que chegaram. Todos são bem carismáticos e o Edu acabou dando as caras por alguns momentos com a sua linda esposa e autografando e tirando fotos com os fãs.
.
Depois subiu ao palco a banda "Hellfire Opera", cover do Edguy que foi ignorada pela maioria dos espectadores que , muitos, foram embora, e outros como eu e meus amigos, ficaram no mezanino conversando e bebendo.
.
Uma presença ilustre que estava lá era o novo/antigo (ou seria antigo/novo, que seja) baterista do AngrA, Ricardo Confessori, que mesmo tendo fãs do AngrA em peso no local, foi ignorado. Ele também não estava com muitas condições de atender as pessoas (eu soube que ele teve que se levantar da cadeira com a ajuda da namorada dele!O.O), pois tinha bebido demais.
.
Ficamos até o bar fechar, pois estávamos esperando os ônibus voltarem a circular e os meus amigos ficaram lá esperando uma outra pessoa, mas eu perdi a paciência e eu e o Conha (que mora perto de casa) fomos embora. E assim foi mais uma balada de Metal...oOo

quinta-feira, 26 de março de 2009

|DISCOGRAFIA| - Walls Of Jerico (1985)


1 . "Walls Of Jericho" (Weikath/Hansen) – 0:53 ( INTRO )
.
.
2 . Ride The Sky (Hansen) – 5:54
.
Much too long I've been a prisoner here
The hour has come to break out
Shackled and chained almost goin' insane
It's better to live on the run
Set me free, set me free

Send me a sign, wanna leave it all behind
I'll be leaving the hands of doom
Rearrange the master plan, take the future in my hands
To be free and not trapped anymore

Chorus:
Ride the sky, Ride the sky
Give me wings to fly, Ride the sky

I have to think for myself and then act
In conformity of my own thoughts
No one should tell me what's wrong and what's right
Why don't you leave me alone
Set me free, set me free

Chorus
--------------------------------------------------------
2.Ande no Céu(Hansen)
.
Por muito tempo eu fui um prisioneiro aqui
E chegou a hora de escapar
Preso e algemado eu quase fiquei louco
É melhor viver em fuga
Liberte-me, liberte-me
.
Envie-me um sinal,
Quero deixar tudo pra trás
Eu estarei deixando as mãos da condenação
Reajusto o plano principal
Pego o futuro em minhas mãos
Para ser livre e não mais preso
.
Ande no céu, ande no céu
Dê-me asas para voar, ande no céu
.
Eu tenho que pensar por mim mesmo
E depois agir na conformidade
De meus próprios pensamentos
Ninguém deveria me dizer
O que é certo e o que é errado
Por que não em deixa em paz?
Liberte-me, liberte-me
.
Envie-me um sinal,
Quero deixar tudo pra trás
Eu estarei deixando as mãos da condenação
Reajusto o plano principal
Pego o futuro em minhas mãos
Para ser livre e não mais preso
.
Ande no céu, ande no céu
Dê-me asas para voar, ande no céu
. -------------------------------------------------------
3 . Reptile (Weikath) – 3:45
.
Coming from the sewerage creepin' thru the pipes
Born from modern chemistry a thing that is alive
Growing in this rotten crap at places no one wipes
Eating rats and stinking shit and all it needs to thrive
.
The scientists got no way to fight
For they can't find any weak point to get rid of it right
You live your life and you don't know what's goin' on
You just can't stop a thinking that the officials do you wrong
.
You're sometimes wondering what the hell bit your baby's arm
And the nuns at the holy mission can't keep the tramps fromharm
Even thieves around dark corners too scared to leave the door
Frustrated businessmen needing a wank can't find themselves awhore
.
You won't believe 'till you know that it's real
From the pain in your stomach and the horror you feel
You need a shit so you head off to the loo
You're coming to the bog, now what you're gonna do !
.
Chorus:
There's the Reptile (Reptile)
Just see his eyes
Reptile (Reptile)
Can you see the beast arise
.
Chorus:
Reptile (Reptile)
Creeping up on you
Reptile (Reptile)
There's nothing left that you can do
.
Solo: Kai / Mike
.
Chorus:
And there's the Reptile (Reptile)
Hidden till now
Reptile (Reptile)
But now it's there you don't know how
.
Chorus:
Reptile (Reptile)
Just watch it grow
Reptile (Reptile)
And there's no more human being left but you
.
Oerrrps!
.
------------------------------------------------------------
3. Réptil(Weikath)
.
Vindo dos esgotos
Rastejando pelos canos
Nascido da química moderna
Uma coisa que está viva
Crescendo em suas fezes podres
Em lugares que ninguém limpa
Comendo ratos e cheirando à merda
E tudo que ele precisa para prosperar
.
Os cientistas não tem como lutar
Pois eles não conseguem achar
Algum ponto fraco para se livrar dele de vez
Você vive sua vida e
Não sabe o que está acontecendo
Você não pára pra pensar
Que os oficiais te enganam
.
Você às vezes se pergunta
O que diabos mordeu o braço do seu bebê
E as freiras na missão sagrada
Não conseguem evitar que mendigos firam
Até mesmo ladrões em cantos escuros
Têm medo de deixar a porta
Empresários frustrados precisando de uma
Trepada não conseguem achar uma puta
.
Você não vai acreditar
Até que perceba que é verdade
Da dor em seu estômago
E do horror que você sente
Você precisa cagar então vai ao banheiro
Você está indo até a privada
E agora o que você vai fazer
.
Existe um réptil (réptil)
Apenas veja seus olhos
Réptil (réptil)
Você pode ver a besta se erguer
.
Réptil (réptil)
Rastejando até você
Réptil (réptil)
Não há nada que você possa fazer
.
E existe um réptil (réptil)
Escondido até agora
Réptil (réptil)
Mas agora está lá e você não sabe como
.
Réptil (réptil)
Apenas o veja crescer
Réptil (réptil)
E não há mais seres humanos
A não ser você
.
-----------------------------------------------
4 . Guardians (Weikath) – 4:20
.
We're living in our units
And one thing we can do is
Work for a life without a fate
.
We don't pay any taxes
But the state is the axes
Of our minds without love without hate
.
We have a higher order
No one needs to be a hoarder
Our society is such a glorious thing
.
In our centers we can dream of
Anything you never think of
You can't say we are puppets on a string
.
Our minds are kept so clean
Checked up on a screen
They're holy men, they're saints
Without them we might all fail
.
We don't know war and crime
Things of ancient times
We just see it if we put on video
.
The blue pass is for my life
And the red one's for my wife
It's the only thing we really need to show
.
There are still some without rules
But I tell you, they're all fools
The Guardians will find them as we've seen
.
We got banks where we freeze them
They get new brains screwed in then
And act contrarily to what they have been
.
With new minds made so clean
Checked up on a screen
They will be the saints
Without them we might all fail
.
Chorus:
Guardians of our lives
Protect security
They turn the key and they step in
Controlling you and me
Guardians of our lives
Take care eternally
.
Solo: both / Kai / Mike
.
Chorus
.
Puppets on a string
Puppets on a string
.
-----------------------------------------------
4.Guardiões(Weikath)
.
Nós vivemos em nossa unidades
E tudo que podemos fazer é
Trabalhar por uma vida sem destino
Nós não pagamos impostos
Mas o estado são os machados
De nossas mentes sem amor e sem ódio
.
Nós temos uma ordem superior
Ninguém precisa ser desonesto
Nossa sociedade é uma coisa gloriosa
Em nossos cetro nós podemos sonhar
Em coisas que você nunca pensou
Você não pode dizer que somos fantoches
.
Nossas mentes são mantidas tão limpas
Checadas em uma tela
Eles são homens sagrados, são santos
Sem eles nós podemos todos cair
.
Nós não conhecemos guerra e crime
Estas coisas de tempos antigos
Nós só vemos se colocarmos um vídeo
O passe azul é para minha vida
E o vermelho é para minha esposa
É a única coisa que nós precisamos saber
.
Ainda existem alguns sem regras
Mas eu lhes digo, eles são todos tolos
Os guardiães irão encontrá-los como sempre
Nós temos bancos onde os congelamos
Eles têm novos cérebros implantados
E passam a agir diferentemente de antes
.
Com novas mentes tão limpas
Checadas em uma tela
Eles serão os santos
Sem os quais nós todos podemos cair
.
Guardiães de nossas vidas
Protejam a segurança
Eles viram a chave e entram
Controlando você e eu
Guardiães de nossas vidas
Tomem conta eternamente

.
------------------------------------------------------------
5 .Phantoms Of Death (Hansen) – 6:33
.
There are phantoms here on earth who take away our lives
They kill your kids and they rape your wives
They rip your flesh tear your heart take you down to hell
They don't give a damn on any kind of life
.
Phantoms bring evil, destruction and death
Night after night the same old game
They all look so harmless but deep in their hearts
Satan is lurking, and he will break out
.
Always someone at your back only waiting to attack
.
Chorus:
Phantoms of death, Phantoms of death

The empire of deceivers is built upon your fear
You'll have to lose it 'cause the end is near
Warheads, armies stand to strike I know it isn't right
I wanna get out of here I don't wanna die
.
Infernal destruction of fire you'll burn
Then you'll be helpless but it's not too late
Stand up right now and you'll be the winner
Or Satan will get you, take you forever
.
Genocide everywhere, where's the saviour of this world
.
Chorus:
Phantoms of death, Phantoms of death
.
Solo: Mike / Kai / Mike / Kai / Kai / both
.
Where is he the promised saviour the one who'll save the earth
Perhaps he'll come to bury us but then it'll be too late
Who are they who are the phantoms who will end our lives
It's you and me, you and me open up your eyes
.
Phantoms bring evil, destruction and death
Night after night the same old game
They all look so harmless but deep in their hearts
Satan is lurking, and he will break out
.
We are all parasites of this world we shall die
.
Chorus:
Phantoms of death, Phantoms of death
.
-----------------------------------------------------
5.Fantasmas da Morte(Hansen)
.
Há fantasmas aqui na terra
Que levam embora nossas vidas
Eles matam suas crianças
E estupram suas esposas
Eles cortam sua pele rasgam seu coração
E o leva para o inferno
.
Eles não se importam
Com qualquer tipo de vida
Fantasmas trazem o mal, destruição e morte
Noite após noite o mesmo velho jogo
Eles parecem tão inofensivos
Mas profundamente em seus corações
Satanás está espreitando, e vai se libertar
Sempre alguém por trás de você
Esperando para atacar
.
Fantasmas da morte, fantasmas da morte
O império dos impostores
É construído sobre seu medo
Você tem que perdê-lo
Pois o fim está próximo
.
Ogivas, exércitos prontos para atacar
Eu sei que não está certo
Eu quero sair daqui, eu não quero morrer
Na destruição infernal de fogo você queimará
Então você estará desamparado
.
Mas não é tarde demais
Fique de pé agora e será o vencedor
Ou satanás irá pegá-lo, levá-lo para sempre
Genocídio em todos os lugares
Onde está o salvador deste mundo
.
Fantasmas da morte, fantasmas da morte
O império dos impostores
É construído sobre seu medo
Você tem que perdê-lo
Pois o fim está próximo
.
Onde está o salvador
Aquele que irá salvar a terra
Talvez ele virá nos enterrar
Mas então será tarde demais
Quem são eles que são os fantasmas
Que irão acabar com nossas vidas
.
É você e eu, você e eu
Abra seus olhos
Fantasmas trazem o mal, destruição e morte
Noite após noite o mesmo velho jogo
Eles parecem tão inofensivos
Mas profundamente em seus corações
Satanás está espreitando, e vai se libertar
Nós somos todos parasitas neste mundo
Nós devemos morrer
. -------------------------------------------------
6 . Metal Invaders (Hansen/Weikath) – 4:08
.
Fool moon standing in the streets
I know the time is near
Incarnate power roaring from the sky
Unrelenting forces blasting through the air
Roaring thunder lift your hands and pray
.
Running through the empty streets they're looking for the fight
Swords gleam in the light of moon the gods prepare to strike
.
Chorus:
Metal invaders, ready to strike
A warning from hell, be careful tonight
.
Dark night overwhelming bright light
See the demons fly
Can't trust your senses fear you'll have to die
Super mighty shadows casting amplitudes to ears
Sounds you've never heard that take you high
.
Time has come for them to rise, invasion is their doom
Riding high on iron horses in the light of moon
.
Chorus:
Metal invaders, the gods on their ride
Sworn to bring metal, mayhem tonight
.
-------------------------------------------------------
6.Invasores de Metal
(Hansen)
.
Lua cheia nas ruas
Eu sei que a hora está próxima
De encarnar o poder rugido dos céus
Forças impiedosas detonando pelo ar
Trovoadas levantem suas mãos e rezem
Correndo pelas ruas vazias
Eles estão procurando pela luta
Espadas lampejam à luz da lua
Os deuses se preparam para atacar
.
Invasores de metal, prontos para atacar
Avisando do inferno, cuide-se esta noite
Noite escura esmagando a luz clara
Veja os demônios voarem
.
Não pode confiar em seus sentidos
Medo de ter que morrer
Sombras super-poderosas
Lançam gritos em suas orelhas
Sons que você nunca ouviu
E que te deixam louco
A hora chegou para eles se erguerem
Invasão é a sentença deles
Montando alto em cavalos de metal
Sob a luz da lua
.
Invasores de metal
Os deuses em seu caminho
Jurados a trazer metal
Desordem e destruição esta noite
. ---------------------------------------------------
7 . Gorgar (Hansen/Weikath) – 3:57

.
You're runnin' around in the gamblin' hall
Every night it's the same
You're lookin' for something new to play
To win and have fun is your aim
.
A pinball speaks to you
His metal voice is knockin' in your head
You can't resist you'll have to play
You're just another victim caught in the trap
.
Chorus:
Gorgar will eat you, Gorgar - man you'll never win - hey
Gorgar will eat you, Gorgar - but you keep on playin' - hey
.
Your blood is boilin' your eyes grow wide -
Advance - too late
Gamblin' fever has taken your mind - this fuckin' machine ofhate
.
You spend all your money but you'll never win
You're always the loser and the robot's voice keeps hammering
.
Chorus:
Gorgar will eat you, Gorgar - man you'll never win - hey
Gorgar will eat you, Gorgar - but you keep on playin' - hey
.
Wastin' money for fun every night
Livin' for today no thoughts for tomorrow
Man you are dead don't you realize
Wake up and live before it's too late
.
Solo: Mike / Kai
.
Chorus:
Gorgar will eat you, Gorgar - man you'll never win - hey
Gorgar will eat you, Gorgar - but you keep on playin' - hey
TILT
.
----------------------------------------------------------------
7.Gorgar(Weikath/Hansen)
.
Você está correndo pelo corredor dos jogos
Toda noite é o mesma coisa
Você procura por algo novo para jogar
Ganhar e se divertir é o que você quer
Um pinball fala com você
Sua voz metálica
Está batendo em sua cabeça
Você não pode resistir
Você terá que jogar
Você é apenas outra vítima
Pega na armadilha
.
Gorgar vai te comer
Gorgar – cara você nunca vai ganhar
Gorgar vai te comer
Gorgar – mas você continua a jogar
.
Seu sangue está fervendo
Seu olhos se arregalam
Avance – tarde demais
A febre o jogo dominou sua mente
Esta maldita máquina do ódio
Você vai gastar todo o seu dinheiro
Mas nunca vai ganhar
Você é sempre o perdedor
E a voz robótica continua repetindo
.
Gorgar vai te comer
Gorgar – cara você nunca vai ganhar
Gorgar vai te comer
Gorgar – mas você continua a jogar
.
Gastando dinheiro por diversão toda noite
Vivendo para hoje sem pensar no amanhã
Cara, você está morto, não percebe?
Acorde e viva antes que seja tarde demais
.
Gorgar vai te comer
Gorgar – cara você nunca vai ganhar
Gorgar vai te comer
Gorgar – mas você continua a jogar
. --------------------------------------------------
8 . Heavy Metal (Is The Law) (Hansen/Weikath) – 4:08
.
Fight hard
Live fast
Play loud
Step out of the crowd
.
Iron
Rulin'
Steel bent
Forever the faith will live on in our hearts
.
There's nothing else in all the world
That will bring it down
We will play our wildest step to all around
We need it as a liquid in our veins instead of blood
.
Power
Burnin'
Brains out
United metallians ready to strike
.
White heat
Red hot
Mayhem
If you don't feel it you won't understand
.
There's nothing else in all the world
That will bring it down
We will play our wildest step to all around
We need it as a liquid in our veins instead of blood
.
Chorus:
Heavy Metal is the law that keeps us all united free
A law that shatters earth and hell
Heavy Metal can't be beaten by any dynasty
We're all wizards fightin' with our spell
.
Chorus
. ------------------------------------------------------
8.
Heavy Metal (É a Lei)(Weikath/Hansen)
.
Lute duro
Viva rápido
Toque alto
Fique fora da coroa
.
Ferro
Comandando
Tendência ao aço
Para sempre a fé viverá em nossos corações
.
Não há mais nada no mundo todo
Que vai trazê-lo para baixo
Nós vamos tocar nosso som mais selvagem
Para todos à nossa volta
Nós precisamos disso como um líquido
Em nossas veias ao invés de sangue
.
Poder
Queimando
Cérebros pra fora
Metaleiros unidos prontos para atacar
.
Calor branco
Em brasas
Confusão
Se você não sentir não vai entender
.
Não há mais nada no mundo todo
Que vai trazê-lo para baixo
Nós vamos tocar nosso som mais selvagem
Para todos à nossa volta
Nós precisamos disso como um líquido
Em nossas veias ao invés de sangue
.
Heavy Metal é a lei
Que nos mantém todos unidos e livres
Uma lei que estilhaça o céu e o inferno
O Heavy Metal não pode ser vencido
Por nenhuma dinastia
Nós somos todos magos
Lutando com nossos feitiços
. ----------------------------------------------------
9 . How Many Tears" (Weikath) – 7:11
.
A lot of things occur each day
We've got to live with on our way
There's so much misery on the screen
With commercials in between
.
And the Russians won't be so late
Uncle Sam don't wanna wait
No matter if you're black or white
You never ever had a right
.
And look up to the eternal skies
See warfare even there
What once has been a paradise
Now destruction and despair
.
In other worlds the children die
Lacking food ill from a fly
Oppressed by troops to tame their land
It's all the same again
.
If any man is free on earth
Then tormentors steal his birth
They slam gun butts in his face
And leave his woman choked in mace
.
So stand up for our human rights
Push back this pest of hate
Raise you voice pass on the light
Unite! it's not too late
.
Chorus:
How many tears flow away
To become a sea of fears
How many hearts are torn apart
Till another torment starts
.
But before the world
Turns into a sun
All cruelty and violence
On earth will be dead and gone
.
So stand up for our human rights
Push back this pest of hate
Raise you voice pass on the light
Unite! It's not too late
.
Chorus

.
----------------------------------------
9.Quantas Lágrimas(Weikath/Hansen)

.
Muitas coisas acontecem a cada dia
Nós temos que lidar com isso de nosso jeito
Há muita miséria na tela
Com intervalos comerciais
.
E os russos não estarão atrasados
O Tio Sam não quer esperar
Não importa se você é preto ou branco
Você nunca teve sequer um direito
.
E olhe para cima para os céus eternos
Veja guerra até lá em cima
O que uma vez foi um paraíso
Agora é destruição e desespero
.
Em outros mundo as crianças morrem
Sem comida, de doença de algum mosquito
Oprimidos por tropas
Que querem dominar sua terra
É tudo o mesmo de novo
.
Se algum homem é livre na terra
Então atormentadores roubam sua origem
Eles batem com coronhas em seu rosto
E deixam sua mulher sufocada em gás
.
Então levante-se pelos direitos humanos
Empurre de volta esta peste de ódio
Erga sua voz passe pela luz
Uni-vos! Não é tarde demais
.
Quantas lágrimas escorrerão
Para se tornar um mar de temores
Quantos corações serão partidos
Até que outro tormento comece
Mas antes que o mundo
Se torne um sol
Toda a crueldade e violência
Na terra estará morta e destruída
-----------------------------------------------------------------------------------
Link para download: http://www.4shared.com/file/46555884/d83448ed/helloween_-_walls_of_jericho__1985_.html?s=1

Aspectos Religiosos, Psicológicos e Filosóficos nas Músicas do Angra


Retirado do Blog, de Eliel Vieira, fã da banda Angra:
"A qualidade musical da banda Angra é indiscutível. Com músicos conceituados e talentosos, há quase duas décadas a banda brasileira tem exportado talento e cultura brasileira pelo mundo em turnês que cobrem todo o globo. Outro aspecto, porém, atrai minha atenção quando escuto as músicas do Angra: o conteúdo lírico das músicas. O Heavy Metal é estereotipado na sociedade como um estilo que promove baderna – que leva os jovens às drogas, que incentiva os filhos a serem rebeldes com os pais, que promove alguma espécie de satanismo, etc – porém, indo na contramão destas figuras, esta banda brasileira apresenta abordagens interessantes e inteligentes nas letras de suas músicas, passando por assuntos como Filosofia, Psicologia e Religião. Dos assuntos citados acima o mais abordado, com certeza, é a Religião. Suas formas, seus preceitos, seus defeitos e a relação do ser humano com ela são assuntos encontrados com facilidade nas músicas do Angra. Filosofia e Psicologia também são abordados no conteúdo lírico dos álbuns do grupo. Abaixo, comentarei um pouco (pouco mesmo, senão o texto fica enorme) sobre estes aspectos em cada álbum da banda. - Encontramos abordagens sobre o sentido da vida logo nas duas primeiras faixas no primeiro álbum da banda, Angels Cry: - O aclamado refrão da música “Carry On” diz “Então siga em frente / Existe um sentido para a vida / Que um dia podemos encontrar...”. - A música “Time” se inicia com o personagem da música buscando explicação para a sua existência: “Agora eu quero saber o que a vida significa, para vivê-la novamente...”. Questões existencialistas como estas existem desde que o homem se entende como homem. Como explicar a existência da vida? Por que existimos? Como viemos a existir? O que é a morte? Por que existe algo ao invés do simples nada? Estas questões que “atormentam” a humanidade há séculos foram as responsáveis pelo surgimento das religiões – formas de explicar a relação entre nós e o Criador (ou criadores) de todas as coisas. Elas também foram responsáveis pelo surgimento da Filosofia, uma vez que os primeiros filósofos – os chamados pré-socráticos que viveram na Grécia antiga – buscavam unicamente responder qual era a origem (do grego arche) de todas as coisas. - O segundo álbum da banda, Holy Land, também traz algumas abordagens sobre Religião. Vemos isso já no título de algumas músicas como “The Shaman” e “Lullaby for Lucifer”. Porém, como a proposta deste álbum foi de contar a história do descobrimento do Brasil, as abordagens religiosas neste álbum são mais relacionadas à cultura - afro e indígena – do que com religiões em si. A faixa “Silence and Distant” traz uma bela – porém triste – descrição da solidão do personagem da história da música, que enxergava apenas oceano a sua volta. Holy Land talvez seja o álbum mais “brasileiro” já produzido por uma banda brasileira, tanto pela sonoridade (com a inclusão de berimbals, atabaques, etc.) quanto pelo conteúdo lírico (história do descobrimento do Brasil). - A faixa “Lisbon”, do terceiro álbum da banda Fireworks, é considerada por muitos como a mais bela composição do Angra. Seu refrão ecoa até hoje nos shows solo do ex-vocalista Andre Matos. A letra mostra os pensamentos de uma pessoa desiludida, cansada, buscando sentido para a existência em meio à solidão e o abandono. O personagem já não tem perspectivas, nem esperanças. Em seu desespero existencialista ele chega a clamar a Deus que ilumine sua vida respondendo suas dúvidas. Nada. Até que o personagem vê os pássaros voando por todo o lugar e essa visão lhe traz conforto e alivio: “Veja, os pássaros estão de volta... / Nas docas e em todo lugar / Aqui em Lisboa, eu percebi / Que todo este mundo / É tão estranho e divino”. A letra da música não diz o que o personagem viu nos pássaros que trouxe a ele conforto. Seria a variedade de cores? Seus movimentos? Sua coletividade? Sua liberdade? Talvez o personagem não tenha observado apenas os pássaros. Talvez a visão dos pássaros tenha chamado sua atenção para outras coisas. O interessante é perceber que o personagem parou para observar o mundo ao seu redor, buscando sentido. Os maiores cientistas vieram a ser famosos porque foram pessoas que observavam e se encantavam com o mundo. Para o astrônomo Kepler a sincronia do Universo formava uma melodia que apontava para a beleza do Criador, Darwin começou a estudar as espécies de animais porque era apaixonado pela beleza das formas dos besouros, etc... A mensagem de “Lisbon” pode ser muito bem essa: “Jamais saberemos a verdade sobre esse mundo estranho e divino. Mas aqui tem as respostas suficientes de que precisamos”. - O quarto álbum da banda, Rebirth, representou o recomeço da banda após a separação que ocorreu no final do milênio passado. Um aspecto interessante neste álbum é que as letras formam uma história, mas, para entendê-la, deve-se ler começando da última música e terminando na primeira. Algumas músicas trazem referências à Religião, ou à religiosidade, como “Unholy Wars”: “Perdoe-nos, pai nosso / Por termos pecado / Cegados pelo orgulho / Nós não sabemos o que fazemos / O vosso reino será acabado / Pelas guerras santas”. Porém, como o álbum traz em si a temática do renascimento, quase todas as letras fazem alusão ao autoconhecimento do homem. O conhecimento que o homem deve atingir sobre si próprio, para, então, renascer. “Acid Rain” traz uma interessante referência a este aspecto do autoconhecimento: “Permita que o ressentimento de sua mente / Encontre o nascer do sol / E que as palavras esperançosas / Tragam amor ao seu coração”. Esta mesma música “Acid Rain” começa com um coro de frases em latim, a língua “santa”: “Miseremos, Sanctus. / Et catolicus Ominus / Miseremos, Sanctus. Et Catolicus Ominus / Miseremos, Sanctus. Domine Deo Sabaoth”. - O quinto álbum da banda, Temple of Shadows, é o que mais aborda aspectos religiosos e filosóficos de todos os já lançados pela banda, a começar pela capa do disco que traz inscrições bíblicas em hebraico nos quatro cantos e a figura de São Jorge e o dragão. [Para ler o significado das inscrições em hebraico na capa deste álbum, clique aqui] As músicas contam a história de um guerreiro cristão chamado “Shadow Hunter” que durante as Cruzadas começou a questionar algumas práticas da Igreja Católica, se “desviou” e buscou trabalhar sua espiritualidade de forma pessoal, através da gnose. Antes de cada letra, no encarte, o trecho da história referente à música é contado. Versículos da Bíblia enchem todo o encarte também. Vários assuntos relacionados à Religião (e à Filosofia também) são abordados na história de Temple of Shadows: Guerra Santa, Dogmatismo, Existência de Deus, Autoconhecimento, Destino, etc. Em recente entrevista ao Chatesão, Rafael Bittencourt (guitarrista da banda e compositor de toda temática em Temple of Shadows) disse: “Este é o pensamento em Temple of Shadows. A quebra das religiões”. Uma frase interessante citada pelo personagem Shadow Hunter é: “Encare a verdade: Deus não é amor”, na música “Angels and Demons”. À primeira vista este pensamento parece fazer alusão ao paradoxo proposto pelo filósofo Epicuro de Samos, do período helenístico, sobre a Onipotência e a Bondade de Deus. “Deus é bom e pode tudo? Porque o mal existe então?”. No entanto, observando o contexto da história de Temple of Shadows, parece que Shadow Hunter, na verdade, questionou o fato da Igreja estar guerreando sob a “vontade de Deus”. Se Deus compactua com tais práticas, pensou Shadow Hunter, ele não é amor. - O último álbum de estúdio da banda, Aurora Consurgens, é o mais amplo em número de assuntos abordados. Nenhum assunto específico é abordado (como em Holy Land e Temple of Shadows), mas vários assuntos relacionados com a psiqué humana são tratados nas músicas deste álbum. Temas como egoísmo, pânico, suicídio e relação pais e filhos, etc. A capa e todo o encarte contêm as imagens do livro “Aurora Consurgens” que, acreditasse, foi escrito por São Tomás de Aquino, apesar de a Igreja Católica negar que o filósofo escolástico seja o autor desta obra. O livro "Aurora Consurgens" foi proibido tanto pela Igreja Católica quanto pelo nazistas. Um livro polêmico, repleto de imagens esquizitas e surrealistas. Toda a "aurora" de "Aurora Consurgens" foi transmitida ao álbum. Em entrevista à revista Sacred Sound (#7, ano 4), Rafael Bittencourt, falando sobre a temática de Aurora Consurgens, disse: “Muitos dos fãs que recebem o Angra têm um preconceito muito grande com relação a qualquer religião. Isso é uma coisa que vejo forte na juventude em geral; mas nos fãs do Angra vejo mais forte ainda. Porém, ao mesmo tempo, eles têm vontade de ouvir palavras que confortem. Palavras que dizem ‘Olha, o seu problema existe salvação’... Tem algumas frases que todo mundo gosta de ouvir, que confortam. Bem, então eu digo: Essas pessoas precisam de ajuda, precisam de luz, elas precisam encontrar o caminho, porque os adolescentes estão se formando. Preciso ajudá-los. E eles tem esse preconceito, então eu sou a pessoa (...) continuo muito certo que sou, sim, um missionário de Deus. É uma convicção que tenho desde pequeno”. - Fiz aqui um pequeno resumo dos álbuns da banda Angra, apontando neles os aspectos que considero interessantes em seu conteúdo lírico. Além das músicas que citei, várias outras fazem analogias e abordam questões religiosas, psicológicas e filosóficas. Fique a vontade para pesquisar. Se você conhece e gosta da banda Angra sabe que este resumo foi muito resumido mesmo, mas tinha que ser assim senão o texto ficaria enorme. Se você não conhece o som do Angra, recomendo-o a conhecer. Aproveite a oportunidade, pois a banda voltou! Eliel F. Vieira (com ajuda e dicas de Ramiro e Breyla)"

Fonte: http://www.elielvieira.org/2009/03/aspectos-religiosos-psicologicos-e.html