quarta-feira, 22 de abril de 2009

Masterplan: Jorn Lande de volta à banda após três anos


De acordo com a revista holandesa Aardschok, revista holandesa de rock/Metal, o vocalista noruegues Jorn Lande retornou ao MASTERPLAN, banda liderada pelo ex-guitarrista do HELLOWEEN, Roland Grapow.

Lande havia deixado a banda em maio de 2006, citando "diferenças musicas" entre o vocalista e o resto da banda, particularmente com o então baterista Uli Kusch (que desde então também deixou o MASTERPLAN). Durante o processo de composição para o terceiro álbum da banda, se tornou crescentemente evidente que outros membros da banda tinham visões e planos diferentes para a direção musical da banda. Enquanto Jorn explicitamente queria que o MASTERPLAN seguisse um caminho mais melódico, o resto da banda aparentemente queria retornar às raizes metálicas do album debut.

O vocalista Mike DiMeo (RIOT, THE LIZARDS) anunciou seu desligamento do MASTERPLAN em Janeiro de 2009 depois de gravar apenas um álbum de estúdio com o grupo - "MK II", de 2007.

Fonte:http://whiplash.net/materias/news_876/087964-masterplan.html

Entrevista de Michael Kiske para o site "Whiplash"


Michael Kiske. Para os apreciadores de heavy metal e da boa música contemporânea este nome diz muita coisa. E, convenhamos, há razões para tal sejam elas positivas ou negativas. Falo isso porque apesar de todo o respeito que o músico possui, há os que não o tolerem, mesmo que por motivos de ordem pessoal, a exemplo do envolvimento de Kiske com filosofias espiritualistas, fato este que tem levado o alemão a dizer coisas nada agradáveis sobre o estilo que o consagrou. Bem, há também o lado grandioso de tudo isso e, felizmente, superam os menos interessantes. O mais recente foi a participação de Michael pela segunda vez no projeto de AOR Place Vendome, capitaneado por Dennis Ward (produtor alemão bastante conhecido e também baixista do grupo Pink Cream 69). Recluso há algum tempo, Michi – como é chamado pelo amigos e fãs – não se apresenta ao vivo há tempos nem conversa com tantos jornalistas pelo mundo. Entretanto, muito simpático e solícito, Sr. Kiske falou com exclusividade ao Whiplash! Acompanhe.

Você nunca veio ao Brasil, seja tocando ou visitando. Há alguma razão para isso nunca ter acontecido?

Kiske – Sempre houve muitos pedidos e ofertas [por parte dos promotores], mas eu não tenho tocado ao vivo há um bom tempo.

É verdade que você nunca encontrou os outros caras do Place Vendome pessoalmente? Mesmo o Dennis Ward?

Kiske – Eu conheci pessoalmente o Uwe [Reitenauer, guitarrista que tocou no primeiro álbum do Place Vendome] e Kosta [Zafiriou, baterista, também no Pink Cream 69]. Dennis apenas por telefone e e-mail.

Estou perguntando isso porque apenas você aparece no vídeo da banda para a canção “My Guardian Angel”.

Kiske – Isso foi principalmente porque era impossível reunir essa turma toda para a gravação do vídeo.

Como você se sentiu aparecendo em um vídeo após todos esses anos longe das câmeras?

Kiske – Eu me senti um pouco desconfortável; não tenho buscado pelos holofotes hoje em dia. Mas no fim das contas foi bem divertido.

Ainda falando do Place Vendome, não é surpresa seu desagrado em relação à produção do primeiro álbum. Por que você aceitou então gravar um segundo disco com o projeto?

Kiske – Eu nunca disse isso; eu gostei muito. Tudo o que disse foi que a mixagem final não me agradou, as guitarras ficaram muito altas para o meu gosto. Eu prefiro mais a bateria e as vozes. Entretanto, o material no geral ficou muito bom.

O novo álbum, “Streets of Fire”, é ainda bem AOR, mesmo sendo um pouco mais suave que o primeiro. Se você concordar comigo, gostaria de saber se acha que isso tenha sido justamente por seu já citado desagrado ao peso das guitarras em relação ao anterior.

Kiske – Eu ainda gosto de rock mais romântico e suave, digamos assim. As pessoas no heavy metal amam maquiar sua verdade sobre as coisas. Eu gosto de AOR; Eu só não sou mais amigo da cena metal, pois o estilo idolatra os deuses e as idéias errados em demasia. Nem todos fazem isso, lógico, mas um monte de gente faz.

Desta vez Dennis não compôs as canções. Você já conhecia alguns dos compositores contratados para escreverem o material contido em “Streets of Fire”?

Kiske – Não.

Alguma canção favorita no álbum?

Kiske – Eu gosto de todas pois são bem diversificadas, mas a faixa-título é talvez a minha predileta no momento.

Você tem dito em algumas entrevistas que faria um álbum acústico contendo apenas canções de Elvis Presley se alguma gravadora se interessasse em lançar este material. Você tem conversado com algum selo seriamente sobre o assunto? Caso seja viável, você pretende seguir a linha adotada na canção “How The Web Was Woven” (música de Elvis já coverizada por Michael)?

Kiske – Ainda não posso confirmar que farei isso. Há outras coisas em que tenho me ocupado agora. Você sabe, o Japão sempre exige faixas-bônus, mas não vejo sentido em pôr canções minhas que o resto do mundo não ouvirá nas versões dos discos lançados em outros locais, por isso prefiro fazer covers. E assim sempre será. Talvez, daqui há uns 10 anos, eu ponha todos os covers de Elvis que eu fizer em um único CD.

Vamos fazer uma pequena viagem ao passado. Você tem alguma boa recordação dos velhos tempos em sua primeira banda, “I’ll Prophecy”?

Kiske – Claro! Os tempos de moleque são sempre ótimos, concorda? Tudo é mais iluminado e fácil quando se é jovem; e isso é muito bom! (risos)

Michael, você costumava dizer que quando ouviu o “Walls of Jericho” [nota do redator: primeiro álbum completo, lançado pelo Helloween] pela primeira vez o mesmo não o agradou. Você também disse que mudou de idéia um tempo depois quando, a convite de Michael Weikath [guitarrista do Helloween], ouviu algumas canções já prontas que fariam parte do “Keeper of the Seven Keys I”. Há mais o que comentar sobre estes fatos que, de preferência, nunca tenha sido dito antes?

Kiske – Eu nunca gostei do “Walls of Jericho” e nem me interessou entrar na banda após ouví-lo. Porém, quando Weikath me ligou e disse sobre os projetos futuros do grupo e que estavam começando a compor o primeiro “Keeper”, eu amei! Nunca tive problema algum com os “Keepers”.

Após ter-se juntado ao Helloween, um novo estilo de cantar heavy metal surgiu. Quais os prós e contras em ser uma espécie de modelo para quase toda uma geração de cantores dentro do heavy metal e hard rock?

Kiske – [Pensativo...] Bem, entendo isso, mas eu sou apenas um cantor e posso fazer diversas outras coisas além de cantar somente metal e AOR.

Qual a verdade por trás de toda aquela situação durante as gravações do álbum “Pink Bubbles Go Ape”?

Kiske – Após Kai Hansen ter deixado a banda, ao meu ver, a química no grupo foi quebrada e isso tudo teria uma conseqüência. A produção do “Pink Bubbles Go Ape” foi um completo pesadelo, também por conta do produtor. Ele foi uma escolha errada. O cara fez o que já não estava bom ficar cem vezes pior.

Se o ábum seguinte, “Chameleon”, tivesse vendido bem, digamos até mais que os “Keepers”, você acha que a atmosfera dentro da banda poderia ter melhorado? Sei que a situação não se tratava apenas de números de venda dos álbuns mas trabalhar sob pressão é muito complicado, ainda mais para artistas.

Kiske – Talvez posteriormente, mas quando gravamos o álbum como iríamos saber se venderia bem ou não? Fizemos o que queríamos fazer à época. Mas, espiritualmente, as coisas já haviam acabado. Todos já estavam fazendo suas próprias coisas, individualmente; não havia mais o espírito do “NÓS”, apenas do “EU”. E Weikath colocou toda a banda contra mim pelas costas, algo bem típico dele, devo dizer. Simplesmente não conseguíamos mais nos entender. Pressão nunca é saudável, mas eu não acho que esta tenha sido a razão para tudo o que aconteceu. E geralmente nos dias de hoje você não pode de fato ser livre e criativo, a menos que esteja a fim de enfrentar o castigo. Se o que você lança é um pouco diferente do que eu fiz antes, você é simplesmente dilacerado! Isso tornou-se padrão.

Sua canção, “Longing”, começa assim: “Deep inside of me /I know there's got to be/ a different kind of truth/ that sets the spirit free” [tradução: “Dentro de mim/ Eu sei que há/ uma verdade diferente/ que liberta meu espírito”]. Após sua saída do Helloween suas visões sobre espiritualidade e fé tornaram-se públicas aos seus fãs. Quão importante são esses assuntos para você os expor às pessoas através de suas músicas? Você não acha que seja possível cantá-los também no heavy metal?

Kiske – Claro que pode-se cantar sobre esses assuntos dentro do heavy metal! Mas a música não pode ser brutal pois isso seria justamente o oposto do sentido REAL da espiritualidade ou religiosidade. Sons brutais são nada sensíveis. Espiritualidade tem que nos sensibilizar... Eoutra, seria mesmo necessário termos bandas de rock melódico e metal falando sobre espirtualidade e religiosidade?! Questiono isso porque está tão mais “na moda” ser satânico e malvado...

Para resumirmos, o que significa então esta “verdade diferente” que você disse em “Longing”?

Kiske – Significa que não se trata apenas do intelecto; a verdade deveria ser palpável a toda a raça humana através da mente, coração e vontade. Isto é, as verdades moral e espiritual dos indivíduos.

Sobre os seus trabalhos solo, os álbuns “Instant Clarity” (1996), “Readness to Sacrifice” (1999); “Supared” (2003); “Kiske” (2006); e “Past In Different Ways” (2008). Por que todas essas lacunas entre cada um deles já que você não faz turnês?

Kiske – Porque eu sou devagar mesmo (risos). Eu sempre preciso de tempo, pois não sou do tipo de compositor que simplesmente senta-se e escreve um álbum completo em dois meses, como acontece por aí. E agora nesses tempos em que vende-se cada vez menos álbuns e ganha-se cada vez menos dinheiro, daí meu amigo, tenho tido cada vez menos tempo para me dedicar apenas a compor.

Em sua discografia há os seus prediletos?

Kiske – Os dois últimos foram os melhores [nota do redator: ele refere-se ao “Kiske”, de 2006; e “Past In Different Ways”, de 2008], pois são nestes que tive minhas melhores atuações, ao meu ver.

Michael, quais as novidades sobre o seu próximo álbum? Você acha que o lançará ainda em 2009?

Kiske – Talvez sim, talvez não; é difícil dizer pois ainda estou compondo o material.

Tobias Sammett tem falado sobre um novo álbum do AVANTASIA. Você estará nele?

Kiske – Eu acho que eu já cantei até mais do que me propuseram no início; mas então Tobi quis fazer aqueles outros CDs de qualquer jeito [nota do redator: ele refere-se aos EPs e ao álbum “The Scarecrow”, todos lançados em 2008.]

Mesmo você falando coisas não muito positivas sobre a cena metal, é notório que muitas pessoas as quais amam suas canções são fãs deste estilo. Você acha que seria mais interessante ficar em paz com o metal novamente? E outra, já que você está sempre envolvido em alguma canção neste gênero como convidado de outras bandas, então pra quê este rancor todo? Talvez o problema sejam alguns fãs estúpidos, mas não o metal em si.

Kiske – Eu já estou em paz com os segmentos mais generosos e pacatos do estilo; na verdade eu nunca disse nada de ruim sobre esses tipos, e novamente reforço: desde que não sejam brutais. Também não sou contra os fãs de metal no geral; eu apenas não suporto este metal que parece-se uma igreja, algo católico, religioso, com todos esse papas do metal e seus dogmas, inquisições, etc. Tô fora disso! Se você discordar dessa tola cena metal que descrevi você é um “traidor” e será banido, podendo apenas compor baladas para o resto da vida. De outro modo você é “contraditório”... Mas eu apenas não sou um adorador do anticristo, eu amo DEUS, BONDADE e JESUS CRISTO, e eu não creio que o mal signifique “força” ou “liberdade” e toda essa merda. E também não aceito que a música seja apenas um mercado de escravos aleijados, posers e metidos espertalhões sabe-tudo. Simples assim.

Após vê-lo em vídeo com o Place Vendome os fãs querem mais. Há planos para o lançamento de um DVD com sua banda solo?

Kiske – Sim, haverá algo a ser lançado neste formato.

Bem, encerro por aqui Michael. Se não perguntei algo importante, sinta-se à vontade para comentar. Se puder, deixe sua mensagem aos fãs brasileiros. Até logo!

Kiske – Tudo certo, não faltou nada, cara! O que posso dizer aos fãs é que músicas do bem e livres são a única “lei” que devem crescer nas mentes de todos, bem como a cultura saudável de um povo. Cuidem-se e até um dia desses!

Fonte: http://whiplash.net/materias/entrevistas/087874-michaelkiske.html

Entrevista com Michi na BURRN! (Japão) - em espanhol


En el número de Marzo de la revista japonesa BURRN tiene una entrevista con Michael Kiske hablando sobre el disco Streets of Fire de Place Vendôme, su nuevo disco, música, arte, futuros proyectos, etc...



Le preguntaron sobre las gafas que lleva en el video clip "My Guardian Angel" de Place Vendôme:

Bono de U2 llevaba esas gafas en un anuncio. Era el mismo modelo. El video se había pensado hacer desde hace tiempo, así que las compré anticipándome pensando en llevarlas cuando me hiciera falta. Al final no sabía si las iba a llevar en el video, pero le gustó a la directora del video y me dijo que no me las quitara.


Le preguntaron si había tenido problemas con las guitarras duras de Place Vendôme:


Antes de grabar el primer disco de Place Vendôme, me desagradaban las guitarras duras y pensaba que no grabaría más este tipo de canciones heavy rock. Iba a hacer sólo acústicos en esos días. Pero desde el primer disco de Place Vendôme, las encuentro interesantes otra vez. Tenía una imagen negativa del rock pero no por las guitarras eléctricas. Las guitarras eléctricas pueden tener una energía positiva también. Si el sonido de las guitarras eléctricas no es negativo ni destructivo, estoy abierto a hacerlo. Realmente nunca odié todo lo que lleva la etiqueta de 'metal' musicalmente. No tengo problemas con hacer canciones rockeras siempre que tengan un buen espíritu.


Sobre el nuevo proyecto AOR dirigido por Frontiers Records donde va a cantar con una cantante femenina:

Esta es otra idea de Serafino (jefe de Frontiers). Hice un dueto con una cantante en 'Breathing Water' de Indigo Dying. Fue tan agradable de hacer que me ofreció la posibilidad de hacer un disco de duetos con una famosa cantante femenina. Pero yo quiero cantar con mi ex-novia (Corinna Wolke) si este disco al final se hace. Ella puede cantar muy bien y le dá un sentimiento de cercania. Las ideas de Frontiers son muy divertidas. Estoy contento de que ofrezcan estas cosas


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Sobre este proyecto también podemos decir que Magnus Karlsson (Place Vendôme, Primal Fear...) y Mat Sinner (Primal Fear, Sinner...) ya están componiendo canciones para este disco. En la web alemana MusicMagazin.at hicieron otra entrevista a Kiske donde le preguntaron sobre los cambios en las letras, especialmente en la canción "Your Turn" (donde cambió Mickey Mouse por Han Solo de la Guerra de las Galaxias) en su último disco "Past In Different Ways":

Pensé que quedaba mejor; es más contemporaneo. Creo que Star Wars juega un papel más importante entre los jóvenes que Mickey Mouse. ¿A quién le importa Mickey Mouse?, ¿verdad? ¡Star Wars forever! Pero generalmente no pienso demasiado en esas cosas. Simplemente lo cambio si me parece mejor o estoy de buen humor para hacerlo. En el disco principalmente hice correcciones de mi simple inglés que tenía en esos días. Hubiera preferido escribirlas completamente nuevas, pero al final dejé casi todo como estaba


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Le preguntaron también sobre su colaboración con Timo Tolkki en el disco New Era de Revolution Renaissance y del equipamente de su estudio y respondió:

Nunca le conocí, siempre fue muy encantador. Todo funcionó a través de internet y las voces las grabé solo en mi estudio. Y me gustó el material mucho. Incluso las canciones más rockeras de R.R. son muy divertidas. Así que canté esos cortes buenos. Sobre el estudio, durante las grabaciones de Place Vendôme tuve un problema en el estudio. ¡Se inundó de agua hasta el techo! Así que tuve que grabar las voces usando MacBook Pro. Conseguí un nuevo MacBook Pro así que ahora puedo manejar el Logic 8 en casa también. Y también una nueva y preciosa guitarra Gibson ES-355 que se oirá en mi próximo disco. Todo sea por el arte ¿verdad?

Fonte: http://www.michaelkiske.net/index_es.php

Kiss (Anhembi, São Paulo, 07/04/09)


Apesar das chuvas que tomaram conta dos finais de tarde em São Paulo nos últimos dias, parece que São Pedro se mostrou também um grande fã do KISS. Colaborando para a perfeição da noite, não caiu uma gota sequer de água, pelo contrário, até a Lua “deu as caras” no Anhembi, em meio às poucas nuvens no céu.

Dr. Sin foi o escolhido para abertura da noite, passeando por canções famosas para uns, nem tanto para outros. Dentre elas, “Emotional Catastrophe” e “Time After Time”, sempre com muita competência e qualidade. Após muitos agradecimentos pela oportunidade de abrir para o Kiss naquela noite histórica, segundo palavras dos próprios músicos da banda, Eduardo Ardanuy, Ivan e Andria Busic se despediram do público com o “hino” “Futebol Mulher e Rock and Roll”, agitando bastante o ansioso público.

Finalizada a abertura, pouco tempo se passou até que, às 21:35hs, Paul Stanley, Gene Simmons, Tommy Thayer e Eric Singer deram início ao seu show, com a queda de uma gigantesca bandeira com a inscrição Kiss que cobria o palco.

A primeira parte do show foi inteiramente baseada no disco “Alive”, lançado pela banda em 1975. Praticamente todas as músicas do álbum foram executadas, com exceção de “Firehouse” e “Rock Bottom”. Inclusive até a ordem das músicas foi quase que inteiramente respeitada, justamente por se tratar de uma turnê comemorativa dessas mais de três décadas de sucessos.

A última passagem do Kiss por São Paulo ocorreu em 1999, na então turnê de divulgação do álbum “Psycho Circus”, quando a banda trouxe toda sua parafernália audiovisual e ainda disponibilizou óculos 3D para o público. Dessa vez não foi diferente, desde a execução das primeiras músicas, “Deuce” e “Strutter”, viu-se no palco muitas chamas, luminosos vermelhos de sirene, fogos de artifício e o tradicional grande luminoso central, com o logotipo do Kiss em letras gigantes, piscando constantemente.

Várias foram as músicas que agitaram a platéia composta por mais de 35 mil fãs, com destaque para “Nothin` To Lose”, cantada por todos, e “Parasite”, anunciada equivocadamente por Paul como sendo “Watchin` You”, o que despertou muitas risadas do público. Além, é claro, de “She” e “100,000 Years”, a primeira com direito a solo de Tommy Thayer, com “tiros” de fogos disparados pelo braço de sua guitarra nos dois cantos do palco e a segunda tendo no meio um solo fantástico de Eric Singer, com a elevação da estrutura da bateria, para que todos pudessem apreciar suas estridentes e fortes baquetadas do alto do palco.

O fechamento da primeira parte do show se deu com a música sempre lembrada por 9 em cada 10 fãs de Rock: a clássica e imortalizada “Rock And Roll All Nite”. Um verdadeiro hino como esse merecia uma festa especial, por isso a banda não deixou barato e abusou das luzes, fogos e ainda presenteou a platéia com chuva de papel picado, lançados tanto da frente do palco, quanto da divisória entre a pista Vip e a pista normal. Realmente uma festa e tanto, que poderia até parecer o fim do show. Só poderia... Porque o Kiss retornou com a bandeira do Brasil empunhada por Paul Stanley e deu início à execução de mais e mais clássicos da banda. Vieram “Shout It Out Loud” e “Lick It Up”, esta que já era pedida pelo público desde o início do show, única até então representante dos discos lançados na fase sem máscara do grupo, nos anos 80.

Antes de “I Love It Loud”, Gene ainda cuspiu sangue e foi alçado à parte superior do palco, cantando de uma pequena base instalada juntamente com os refletores. Muito legal de se ver.

Pra fechar, “I Was Made For Lovin You”, com sua polêmica batida meio disco e “Love Gun”, cantada por Paul Stanley de um segundo palco menor instalado entre a pista Vip e a pista normal. Paul, como sempre faz, antes de anunciar a música que a banda tocaria, afirmou gostar muito de estar no palco, mas que queria mesmo era ir pro meio da platéia, pedindo para que todos gritassem bem alto seu nome. Feito isso, com uma espécie de tirolesa, Paul seguiu por cima do público e cantou “Love Gun” do fundo da pista Vip, fazendo com que os fãs que lá estavam ficassem de costas para o palco principal.

Mais uma vez as luzes se apagaram e a banda voltou para o “gran finale”, com “Detroit Rock City”, para lavar a alma de vez de todos os presentes. Todo o aparato de iluminação foi utilizado nesse final e ainda fogos de artifício foram lançados de cima da cobertura do palco, abrilhantando ainda mais a apresentação da banda e criando um verdadeiro clima de Reveillon no Anhembi.

Com sorrisos no rosto e parcialmente satisfeitos (sempre fica aquela sensação de “quero mais”, é inevitável), os fãs que puderam presenciar mais esse show marcante do Kiss em terras paulistanas seguiram para as saídas da pista, ao som de “God Gave Rock and Roll To You”.

Como disse no início do texto: noite inesquecível. Diria mais, irretocável. Forte candidato a melhor show de 2009 e muito bem definido por um fã que estava ao meu lado, quando todos se dirigiam em fila à saída: “Show demais, que valeu cada centavo gasto. Muita coisa pra se ver, explosões, fogos, melhor que a Disney”. Acho que essa frase define bem o que o público vivenciou nesse dia – uma autêntica apresentação da “banda mais quente do planeta”.

O telão, ao final do show, destacava a mensagem “Thank You São Paulo”. A recíproca é verdadeira: obrigado KISS, em nome de todos os fãs paulistanos.

Set List:
"Deuce"
"Strutter"
"Got to Choose"
"Hotter Than Hell"
"Nothin' to Lose"
"C'mon and Love Me"
"Parasite"
"She"
"Watchin' You"
"100,000 Years"
"Cold Gin"
"Let Me Go Rock 'n' Roll"
"Black Diamond"
"Rock and Roll All Nite"
"Shout It Out Loud"
"Lick It Up"
"I Love It Loud"
"I Was Made for Lovin' You"
"Love Gun"
"Detroit Rock City"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dream Theater!!! Again!!!

"Dave Ling, um jornalista famoso de rock da Inglaterra, recebeu um promo do novo álbum do DREAM THEATER, “Black Clouds & Silver Linings”, e publicou em seu blog comentários positivos sobre o mesmo.

Resumidamente, Ling disse que "A Rite of Passage" e "Whiter" vão nutrir os fãs que gostam das músicas mais condensadas da banda, mas enquanto isso, as outras quatro são tudo que o Dream Theater tem de melhor, e ele vai deixar para que cada um ouça e faça seu comentário superlativo. Além disso, disse que o vocalista James Labrie deixou de lado os vocais agressivos do álbum anterior, “Systematic Chaos”, lançado em 2007.

O tecladista Jordan Rudess havia dito em uma entrevista há alguns dias atrás que a música "The Best of Times" seria uma homenagem do baterista Mike Portnoy a seu pai, Howard Portnoy, que faleceu após uma longa luta contra o câncer, no dia 4 de janeiro deste ano.

Ele acabou também revelando os tempos de duração de cada música, e pela ordem, ficaria algo assim:

1. A Nightmare to Remember (16:10)
2. A Rite of Passage (08:35)
3. Whiter (05:25)
4. The Shattered Fortress (12:49)
5. The Best of Times (13:07)
6. The Count of Tuscany (19:16)"

Fonte: http://whiplash.net/materias/news_876/087462-dreamtheater.html

Atualizando!!!!!!!!!

Depois de muito tempo sem mexer aqui, resolvi dar uma atualizada! Aí vamos nós!!!!
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Calma Portnoy!!!!
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'Quantas conclusões se pode tirar desta imagem?



Depois de muito tempo sem mexer aqui, resolvi dar uma atualizada! Aí vamos nós!!!!
.
Calma Portnoy!!!!
.
Quantas conclusões se pode tirar desta imagem?

Trata-se da primeira foto promocional do Dream Theater para o lançamento de seu próximo álbum, Black Clouds & Silver Linings,
marcado para 23 de junho de 2009.


A partir de uma versão 10 vezes menor, os usuários do fórum de
Mike Portnoy conseguiram deduzir muita coisa. O suficiente
para fazer o monstro das baquetas rosnar feio...


A euforia começou quando um fã alemão se deparou com a miniatura da foto num site de venda de ingressos. Saltitante, ele mal pôde
esperar para repartir a novidade com seus colegas virtuais.

Enquanto muitos se mostraram empolgados com o que chamaram de "visual mais metal" do grupo, outros não pareciam tão satisfeitos.
Nas 24 horas seguintes, a enxurrada de pérolas foi tamanha que
o próprio Portnoy resolveu entrar no meio para "conter a massa".
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Vamos por partes: primeiro eis aqui, traduzido, os comentários dos fãs e depois a resposta do Portnoy:
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"Essa foto é simplesmente… gótica demais, na minha humilde opinião"

"Parece que o John Petrucci vem emprestando seu alisador de cabelo ao Mike"


"Me faz pensar que o álbum é gótico, pesado e cheio de metal hardcore"


"Do jeito que as coisas estão caminhando, eles vão pedir dicas de maquiagem ao Gorgoroth para as fotos do próximo álbum"


"Que merda é essa? Então agora eles são góticos ou coisa do tipo?"


"Estão tentando parecer uma banda de metal sueca"


"Na opinião de muitos, parece que Mike Portnoy alisou seu cabelo. Ou estaria apenas levemente úmido? Quem sabe…"


"Eu adoraria saber o que o Myung usa no rosto, o cara nunca envelhece"


:::: Resposta do moderador: "Eles têm usado o mesmo Myung de papelão desde 2000"


"Nunca pensei que Jordan Rudess e James LaBrie manteriam a barba por tanto tempo"


"Tem certeza que não é o Hammerfall?"


"Consigo ver para onde a Roadrunner está tentando empurrar o Dream Theater… e não estou gostando"


"Se a gravadora tem em mente torná-los mais palatáveis ao universo mainstream, por mim tudo bem"

"Não acredito que entramos em mais uma discussão sobre cabelos…"

"Parece que houve uma certa pressão da gravadora para ter uma imagem mais vendável, em sintonia com as demais bandas do selo"


"Penso que a imagem pode nos dizer claramente quais as intenções do novo álbum… mais obscuro e agressivo"

"O Mike parece velho nessa foto. O resto da banda está OK, mas o Petrucci deveria largar esse cabelo alisado"


"Bem obscura. Um pouco gótica demais…"


"Deve ser o Mike quem está forçando o visual mais metal"


"Fala sério! Esse é o tipo de foto que eu esperaria de um bando de adolescentes. Esses caras de 45 anos tentando parecer malvados acaba ficando constrangedor"


"A foto é um tanto ridícula e brega, com as roupas pretas e o fundo. Parece forçado…"

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Agora vamos ao que diz o Portnoy:
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Fonte: http://www.riffola.org/calmaportnoy.html